Em uma mensagem celebratória, Trump elogiou as forças armadas dos Estados Unidos, afirmando: “Parabéns aos nossos grandes guerreiros americanos. Não há outro exército no mundo que pudesse ter feito isso. Agora é a hora de paz!” Essa declaração reflete a confiança do presidente em suas forças armadas e na eficácia do ataque, que ele classifica como um grande sucesso.
Enquanto isso, a situação se complica ainda mais com a resposta do Iémen. Neste mesmo dia, as Forças Armadas iemenitas ameaçaram atacar embarcações dos EUA no Mar Vermelho caso o governo Trump decidisse se envolver diretamente no conflito atual entre Israel e Irã. O porta-voz do Exército do Iémen, Yanya Saree, declarou que quaisquer movimentos hostis dos EUA em relação ao Irã seriam prontamente contestados.
Adicionalmente, informações divulgadas por fontes da agência Reuters indicam que bombardeiros B-2, projetados para perfurar instalações subterrâneas, estão sendo deslocados para a base na Ilha de Guam, uma manobra que sugere um potencial aumento da presença militar americana na região.
O clima de instabilidade na área foi acentuado recentemente, quando Israel lançou um ataque surpresa contra o Irã, alegando que o país estava próximo de desenvolver armamentos nucleares. Por sua vez, Teerã tem defendido que seu programa nuclear é exclusivamente para fins pacíficos e estava em diálogo com os EUA visando garantir o cumprimento do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares.
Contraditoriamente, a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) tem abordado o Irã de maneira crítica, acusando-o de não cumprir totalmente suas obrigações, embora reconheça não ter evidências concretas de que esteja construindo uma bomba atômica. O governo iraniano, por sua vez, critica a AIEA, afirmando que suas ações são motivadas politicamente por potências ocidentais que apoiam Israel.
Os últimos desdobramentos acirram um conflito que, além de envolver questões nuclear e geopolítica, também remete a um histórico de desconfiança entre as nações da região e à sensação de que a situação pode se agravar, levando a consequências imprevisíveis para a paz e segurança mundiais.