Trump ressaltou que os EUA estão atualmente com 11 quebra-gelos em construção, uma medida para preencher a lacuna que o país enfrenta nesse segmento. “Isso é simplesmente ridículo”, comentou o presidente, enfatizando a necessidade urgente de modernização e expansão da frota americana. Ele também destacou a importância da colaboração internacional, mencionando parcerias com a Finlândia e outras indústrias que participam da produção desses navios essenciais.
Os quebra-gelos desempenham um papel crucial nas operações nas regiões polares, permitindo a navegação em mares e rios obstruídos por camadas de gelo. O atual panorama do Ártico tem visto um aumento nas atividades de exploração e transporte, o que torna essa capacidade ainda mais vital para as nações que buscam garantir acesso e controle sobre essas rotas.
Por outro lado, o presidente russo, Vladimir Putin, tem se mostrado confiante na superioridade da frota russa. Em uma recente declaração, ele afirmou que a Rússia é a única nação do mundo com capacidade de produzir quebra-gelos nucleares em série, utilizando tecnologias desenvolvidas internamente. O novo quebra-gelo nuclear, o Stalingrado, é visto como um marco que potenciará a economia da Rota Marítima do Norte e reforçará a posição russa na região.
Com 42 quebra-gelos em serviço — incluindo oito nucleares e 34 diesel-elétricos — a Rússia não apenas lidera em números, mas também possui brigadas altamente treinadas habilitadas a operar sob rigorosas condições climáticas. Além disso, o país tem investido na modernização de suas bases no Norte, equipando-as com infraestruturas de defesa, pistas de pouso e avançados sistemas de radar.
Nesse novo cenário geopolítico, a corrida pelo domínio das rotas marítimas do Ártico se torna um tema cada vez mais relevante, e os movimentos dos Estados Unidos refletem uma estratégia de confronto na busca por um equilíbrio de poder frente à poderosa frota russa.
