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Trump Anuncia Acordo Comercial com Xi: Tarifas Reduzidas e Retomada de Compras de Soja dos EUA

Na madrugada de 30 de outubro, em uma conversa com jornalistas a bordo do Air Force One, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que havia chegado a um acordo comercial com o líder chinês, Xi Jinping. Embora os detalhes do acordo ainda não tenham sido revelados, Trump afirmou que a assinatura ocorrerá “muito em breve”. O encontro que culminou nessa negociação aconteceu em Busan, na Coreia do Sul, e é parte de uma série de compromissos que o presidente americano assumiu durante sua recente visita à Ásia, que incluiu uma reunião com o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva no dia 26 de outubro.

Trump expressou otimismo sobre o resultado das negociações, mencionando que não existem muitos obstáculos significativos pela frente. “Agora temos um acordo, que será renegociado anualmente, mas que deverá se manter em vigor por um período substancial”, afirmou o presidente, referindo-se à duração do pacto inicial. Além disso, Trump garantiu que as tarifas comerciais, que haviam sido elevadas para 20% devido ao tráfico de fentanil, seriam reduzidas para 10%, proporcionando um alívio imediato para as importações chinesas.

Outro aspecto relevante deste novo acordo é que a China deverá retomar as importações de soja dos EUA e garantir um fluxo contínuo de exportações de terras raras, essenciais para a tecnologia moderna. Durante a conversa, Trump também destacou que o compromisso da China em controlar o comércio ilícito de substâncias químicas, como o fentanil, foi um ponto significativo nas negociações. Esse opioide tem causado um aumento alarmante nas taxas de mortalidade nos Estados Unidos, o que ultimamente exigiu uma resposta contundente da administração americana.

A situação coloca as duas maiores economias do mundo em um cenário delicado, onde a rivalidade supera questões meramente tarifárias, estendendo-se a disputas por hegemonia tecnológica e energética. Em um contexto de crescente tensão, Washington impôs controles rigorosos às exportações de chips de inteligência artificial, enquanto a China respondeu restringindo a venda de minerais críticos, refletindo a complexidade das relações bilaterais.

Esse movimento de Trump parece ser uma tentativa de reposicionar seu governo após desafios internos e a pressão de uma guerra comercial impopular entre agricultores e industriais nos Estados Unidos. Para Xi, a formalização de um acordo pode servir para demonstrar estabilidade e o fortalecimento da presença chinesa na arena internacional, especialmente em um momento em que suas autoridades buscam maximizar o poder de negociação frente a um adversário em recuperação. Em suma, o desfecho desse acordo poderá tanto aliviar tensões econômicas quanto moldar o futuro das relações entre essas duas potências.

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