As autoridades americanas e iranianas estão atualmente negociando o assunto, e Trump alertou que, se não houver consenso, os EUA lançarão “bombardeios sem precedentes” no Irã. O presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, recusou negociações diretas com Washington sobre o programa nuclear e afirmou que a única forma de negociação seria por meio da mediação de terceiros países.
O Irã e seis mediadores internacionais assinaram o Plano de Ação Conjunto Global em 2015, que impôs limitações ao programa nuclear iraniano em troca do levantamento de sanções internacionais. No entanto, em 2018, os EUA romperam o acordo e impuseram sanções unilaterais ao Irã, alegando desenvolvimento de armas nucleares.
Diante disso, Teerã reduziu gradualmente seus compromissos no PACG, abandonando restrições sobre pesquisas nucleares e enriquecimento de urânio. As negociações para restaurar o pacto nuclear começaram em Viena em 2021, mas estagnaram em março de 2022 e não foram retomadas.
A tensão entre os dois países aumentou, com o Irã declarando estar pronto para atacar a base americana Diego Garcia no oceano Índico no caso de um ataque dos EUA. O cenário político internacional demonstra a urgência de um acordo satisfatório para ambas as partes e a necessidade de mediação para evitar conflitos.
Essa situação delicada entre Estados Unidos e Irã nos mostra a importância de negociações diplomáticas eficazes e a necessidade de respeitar acordos internacionais para evitar crises que possam resultar em conflitos armados. A comunidade internacional acompanha de perto as movimentações e aguarda por desdobramentos que possam garantir a paz e estabilidade na região.