Desde a introdução das tarifas sobre aço e alumínio, a UE está considerando a implementação de contramedidas. Espera-se que a Comissão Europeia anuncie as primeiras tarifas retaliatórias, que poderiam afetar severamente produtos agrícolas dos EUA, especialmente a soja. Essas movimentações seguem um padrão em que tarifas elevadas são utilizadas por Trump para pressionar outros países, numa tentativa de reequilibrar as relações comerciais.
Trump, em sua abordagem nada complacente, afirmou que as ações da UE não são motivo de preocupação para ele. “Eu não me importo; deixem-nos fazer o que quiserem”, declarou aos jornalistas, desconsiderando os possíveis efeitos adversos das tarifas que poderiam ser implementadas pela UE. O presidente americano acredita que, se Bruxelas seguir em frente com essas medidas, os únicos prejudicados seriam os europeus.
As tarifas anunciadas pela Casa Branca no início de fevereiro, que incluem a elevada taxa de 25% sobre aço e alumínio, fazem parte de uma estratégia mais ampla que também contempla taxas sobre automóveis e produtos farmacêuticos. A polarização nas relações comerciais entre as duas regiões segue num clima de incerteza, com as empresas e consumidores projetando impactos econômicos das disputas comerciais e retaliatórias que estão em andamento.
Analisando o cenário atual, muitos especialistas sugerem que os conflitos comerciais entre os EUA e a UE podem resultar em uma guerra tarifária, o que poderia prejudicar ambos os lados. Contudo, Trump parece decidido a seguir sua política agressiva de tarifas, apostando na ideia de que, eventualmente, essa postura levará a melhores acordos comerciais em nome da economia americana.