Trump alerta para consequências graves com iniciativa do BRICS de desafiar poder do dólar e promete tarifas de até 100% para países do bloco.

Em um recente pronunciamento, o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, criticou abertamente as atividades do bloco BRICS, que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, além de outros países que estão em fase de adesão. Trump expressou sua preocupação com o potencial do grupo em “minar o dólar” americano, alertando que isso poderia resultar em consequências graves tanto para os Estados Unidos quanto para a economia global.

As tensões entre os EUA e o BRICS vêm crescendo, especialmente após rumores de que o bloco estaria avaliando a criação de uma nova moeda ou incentivando acordos comerciais em moedas locais. Em janeiro, Trump ameaçou impor tarifas adicionais de até 100% sobre os produtos provenientes dos países membros do BRICS caso tentativas de desdolarização fossem levadas adiante. Essa postura reflete uma estratégia que busca reafirmar o domínio do dólar como a principal moeda de reserva internacional.

Durante suas declarações, Trump enfatizou o que considera um esforço coordenado entre as seis nações do BRICS para enfraquecer a moeda americana. “Isso seria terrível para o nosso país. Seria ruim para o mundo. Eles querem minar o dólar”, disse ele na Casa Branca, enfatizando a seriedade de suas preocupações sobre a união dos membros do BRICS em busca de alternativas monetárias.

Embora discussões sobre desdolarização e a criação de uma moeda comum dentro do BRICS tenham surgido, nenhuma decisão definitiva foi alcançada. Esta incerteza parece alimentar ainda mais as críticas de Trump, que vê na crescente influência do BRICS a ameaça à hegemonia americana. Tais observações não apenas refletem a dinâmica das relações internacionais, mas também realçam a importância estratégica que o BRICS adquiriu no cenário global.

Em uma análise recente, especialistas observaram que a postura firme de Trump pode ser comprovada por um reconhecimento geral de que o BRICS está começando a exercer um papel preponderante nas finanças e na política mundial. Enquanto o bloco avança em iniciativas que visam aumentar sua autonomia financeira, os EUA permanecem vigilantes, com Trump alertando sobre os riscos envolvidos em um possível deslocamento do dólar como moeda global dominante. Essa situação destaca a complexidade e a fluidez das relações econômicas e políticas no início de 2025, refletindo um mundo em transformação.

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