Trump afirma que Exército dos EUA deve ser “muito mais forte” que o da China e nomeia Elon Musk para revisar orçamento do Pentágono.

Na última sexta-feira, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reafirmou sua ambição de tornar as forças armadas americanas as mais poderosas do planeta, declarando que elas devem ser “muito mais fortes” do que as da China. Durante uma coletiva de imprensa conjunta com o primeiro-ministro japonês Shigeru Ishiba, Trump enfatizou a importância da superioridade militar dos EUA, especialmente em um período em que a China está investindo pesadamente em sua infraestrutura militar.

Trump anunciou que designou o bilionário Elon Musk, que comanda o Departamento de Eficiência Governamental (DOGE), para revisar os gastos do Pentágono. O objetivo dessa revisão é identificar ineficiências e aumentar a efetividade da máquina de guerra americana. “Ordenei que ele revisasse o Departamento de Educação e o Pentágono, que lida com as Forças Armadas. Infelizmente, ele encontrará algumas coisas bastante ruins, mas não acho que verá algo tão alarmante quanto o que encontramos na Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID)”, comentou Trump.

Essa disposição para reformar a defesa nacional surge em um contexto oportuno, uma vez que uma recente análise revelou que a China está construindo um complexo militar que será dez vezes maior que o Pentágono. De acordo com fontes, essa infraestrutura, em fase de construção a sudoeste de Pequim, se tornará o maior centro de comando militar do mundo, projetando grandes bunkers que poderão abrigar líderes militares chineses durante conflitos.

A comunidade de inteligência dos EUA está monitorando de perto essa construção, que irá alterar significativamente o equilíbrio de poder militar na região. As imagens de satélite capturadas indicam a magnitude do projeto, com um local destinado que abrange cerca de 1.500 acres, ou mais de 6 quilômetros quadrados. Especialistas acreditam que a instalação aprimorará as capacidades de controle militar da China, levantando preocupações sobre a segurança e a estabilidade na região da Ásia-Pacífico.

Diante desse cenário desafiador, Trump reafirma sua prioridade em fortalecer o Exército americano, não apenas para manter sua posição de liderança global, mas também como um elemento dissuasor contra qualquer agressão potencial, seja da China ou de outras potências adversárias. O mundo observa cada movimento nesse complexo jogo geopolítico que está se desenrolando.

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