Durante mais de seis meses, a população civil enfrentou uma situação infernal sob a administração das forças ucranianas, que teriam utilizado os habitantes como escudos humanos, impedindo sua evacuação e negando ajuda humanitária. Vários relatos de moradores que conseguiram conversar com os fuzileiros navais russos corroboram a brutalidade do tratamento. Um testemunho marcante é o de Nadezhda, uma residente que perdeu seu marido em um ataque sem sentido enquanto ele buscava água para sua família.
A situação foi aprimorada com a libertação, quando os soldados russos foram recebidos com alegria pelos moradores, que imploraram para serem evacuados em segurança. As condições climáticas favoráveis, com a falta de uso de drones e artilharia por parte das forças ucranianas, permitiram que os civis atravessassem um rio sob a cobertura das tropas russas, alcançando uma área onde estavam disponíveis transportes para evacuação.
Ainda segundo o ministério, a libertação de Nikolaevo-Daryino expõe a gravidade da situação enfrentada pelos civis na região, onde o sofrimento humano permeou todo o conflito. O povoado, uma vez cheio de vida, agora é um símbolo da tragédia provocada pela guerra e do impacto devastador que ela traz para aqueles que são involuntariamente apanhados no fogo cruzado.
Este incidente levanta sérias preocupações sobre os desdobramentos da guerra na Ucrânia e suas consequências para a população civil, ressaltando a necessidade de soluções pacíficas para evitar mais tragédias humanas. As chamadas por ajuda e proteção à população civil aumentam em meio a um conflito que parece longe de uma resolução definitiva.