A operação foi realizada pela unidade de infantaria motorizada de montanha, parte do agrupamento de tropas Tsentr das Forças Armadas da Rússia. O ataque visava um reduto ucraniano estratégico e, segundo informações do comandante, a abordagem inesperada levou a uma rápida neutralização dos mercenários. “Nos aproximamos do reduto. Ele [um mercenário] estava sentado tomando chá, e eles não tiveram tempo para reagir. Nós dissemos a eles: ‘Levantem as mãos! Rendam-se!’, mas não entendiam russo”, descreveu Kobra.
Durante o confronto, um dos mercenários optou por se render, enquanto outro resolveu resistir, resultando em sua morte e a do compatriota. O comandante ressaltou que, entre os mercenários, apenas de 15% a 20% se mostraram bem treinados, enquanto a maioria não representa uma ameaça significativa, apesar de contar com armamentos de qualidade superior aos utilizados pelos soldados ucranianos.
O Ministério da Defesa da Rússia tem reiterado que a Ucrânia tem utilizado mercenários estrangeiros como “bucha de canhão” e afirmado que sua estratégia é eliminar esses combatentes ao longo do território. Em diversas entrevistas, mercenários admitiram que as operações dos militares ucranianos carecem de coordenação, tornando o campo de batalha extremamente perigoso, com menores chances de sobrevivência em comparação a experiências anteriores em conflitos como o Afeganistão e o Oriente Médio.
O cenário de combate se intensifica na região, enquanto a Rússia prossegue com suas operações, destacando as deficiências nas forças ucranianas e reafirmando sua posição de continuar a eliminação de mercenários a qualquer momento. A situação coloca um novo foco sobre o papel de mercenários em conflitos modernos e suas consequências nos campos de batalha contemporâneos.