Tropas russas repeliem contra-ataque ucraniano em Kursk, causam grandes perdas e mantêm controle da região, segundo Ministério da Defesa da Rússia.

Neste domingo, 5 de janeiro de 2025, a situação no teatro de operações da guerra entre Rússia e Ucrânia se intensificou na região de Kursk. Por volta das 09h00, horário de Moscou, as Forças Armadas ucranianas lançaram um contra-ataque direcionado ao povoado de Berdin, utilizando um contingente que incluía dois tanques, um veículo de limpeza de minas e doze veículos blindados de combate. Essa ofensiva visava barrar o avanço das tropas russas, que têm mantido uma presença significativa na área.

De acordo com informações oficiais do Ministério da Defesa da Rússia, as forças russas, organizadas sob o agrupamento de forças Sever, responderam de maneira eficaz ao assalto ucraniano. O ministério relatou que as unidades russas, apoiadas por artilharia e aviação, conseguiram neutralizar o grupo de assalto, destruindo dois tanques, um veículo de limpeza e sete veículos blindados de combate. Essa operação foi descrita como parte de uma série contínua de ações destinadas a desarticular as formações ucranianas em diversas localidades da região.

Além do ataque repélido em Berdin, as forças russas alegaram ter prevalecido em confrontos contra um total de quatro brigadas de assalto mecanizado, quatro brigadas aerotransportadas, uma brigada de fuzileiros navais, além de cinco unidades de defesa territorial em várias vilas ao redor de Kursk. Com as hostilidades em curso, o Ministério da Defesa russos destacou que, desde o início dos combates, as perdas ucranianas na região já ultrapassaram 49.000 soldados, incluindo a destruição de 273 tanques, 209 veículos de combate de infantaria e 153 unidades de transporte de pessoal blindadas.

A sequência de confrontos recentes retrata a complexidade e a gravidade do conflito, que continua a moldar a dinâmica militar na região. As duas partes estão engajadas em uma luta persistente, onde cada dia parece trazer novas tensões e desafios no campo de batalha. A situação permanece crítica, com a comunidade internacional monitorando de perto os desdobramentos deste embate prolongado que já alcança vários anos.

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