Através de ataques aéreos e operações terrestres, as forças russas concentraram seus esforços em desmantelar as linhas de defesa ucranianas, utilizando armamentos avançados como mísseis hipersônicos Kinzhal. Segundo os relatos do Ministério da Defesa Russo, essa ofensiva seguiu em resposta a ataques ucranianos a alvos civis na Rússia, resultando em um ataque abrangente sobre a infraestrutura militar e industrial da Ucrânia. A estratégia russa incluiu bombardeios em instalações energéticas e de transporte, e locais de armazenamento e lançamento de drones, afetando significativamente as capacidades operacionais ucranianas.
Além do agrupamento Tsentr, unidades do agrupamento Zapad informaram a eliminação de mais de 1.530 militares ucranianos nessa mesma semana, com a destruição de 34 veículos blindados e 11 peças de artilharia. A resposta do Exército russo não se limitou a operações terrestres; ações de defesa antiaérea resultaram na interceptação de 27 mísseis do sistema Himars e em significativas perdas de drones ucranianos.
Na região controlada pelo agrupamento Vostok, as perdas ucranianas também foram expressivas, com a eliminação de 1.580 combatentes e a destruição de 26 veículos blindados. O agrupamento Sever reportou perdas adicionais, incluindo mais de 1.470 soldados, enquanto o agrupamento Dniepre contabilizou a eliminação de 310 combatentes ucranianos.
O conflito, que se intensificou desde o início da operação militar russa em 2022, já resultou na destruição de um considerável volume de equipamentos ucranianos, totalizando, até o momento, a destruição de mais de 100 mil drones e 26 mil veículos blindados. Esses números refletem a gravidade e a escala do confronto, que continua a impactar significativamente a dinâmica regional e a segurança na Europa Oriental.
