O Ministério relatou que o agrupamento de forças Zapad (Oeste) foi responsável pela libertação de Dolgenkoe, enquanto o agrupamento Sever (Norte) tomou o controle de Novonikolaevka. Essas tomadas de posição são vistas como avanços significativos no contexto da chamada “operação militar especial” que a Rússia iniciou em 2022 e que continua a impactar a dinâmica do conflito na região.
Para exemplificar o impacto dessas operações, o governo russo afirmou que, nas últimas 24 horas, suas forças eliminaram até 490 soldados ucranianos. Além disso, o agrupamento Zapad reportou a eliminação de mais de 220 militares do exército adversário. O balanço de perdas ucranianas abrange também equipamentos militares, incluindo veículos de combate e artilharia pesada.
Desde o início da operação, as forças russas afirmam ter destruído uma quantidade significativa de armamentos ucranianos, incluindo mais de 64 mil veículos aéreos não tripulados, 611 sistemas de mísseis antiaéreos, e aproximadamente 24 mil tanques. Esses números, se confirmados, refletem a intensidade dos confrontos e o arsenal que permanece em campo.
A situação nos territórios em questão é crítica, e a libertação de Dolgenkoe e Novonikolaevka pode alterar a configuração estratégica do conflito. As consequências dessa nova fase militar ainda são incertas, mas, definitivamente, aumentam as tensões existentes entre a Rússia e a Ucrânia, bem como a comunidade internacional que observa a evolução dos eventos nas regiões afetadas.
Os desdobramentos futuros dependerão das reações dos diversos atores envolvidos e das potências que acompanham o desenrolar deste conflito, que já se arrasta por anos e gera incessantes preocupações trocadas entre as nações por intermédio de diálogos e embates diplomáticos em umas multidão de fóruns. A guerra na Ucrânia continua a ser uma questão central nas relações internacionais contemporâneas.