De acordo com o delegado Luiz Augusto Romani, do Corpo Especial de Repressão ao Crime Organizado (Cerco) da 7ª Seccional de Polícia, foi encontrada uma mensagem de áudio da esposa da vítima para a esposa do atirador solicitando uma conversa antes do Ano-Novo. Além disso, outra mensagem encontrada foi de Ronaldo cumprimentando Maria no dia 31 de dezembro desejando um Feliz Ano-Novo para ela e seu marido, cumprimentando o próprio policial.
Arnaldo José Nascimento, de 57 anos, foi assassinado dentro de uma gráfica em São Miguel Paulista. O caso inicialmente registrado como latrocínio teve um suspeito identificado e preso no dia do crime, Douglas Cabral de Oliveira, que confessou a participação no assassinato. Douglas atuou como comparsa de Ronaldo da Silva, apontado como o atirador, que foi preso dias depois.
Maria Francileide, esposa da vítima, foi encontrada na casa de Ronaldo durante a investigação e acabou sendo presa sob a suspeita de ser a mandante do assassinato. Segundo a polícia, ela demonstrou frieza e mentiu sobre não reconhecer os suspeitos, além de tentar sacar uma arma contra os investigadores. As investigações apontam que Ronaldo prestava serviços como terceirizado na gráfica do policial, e Douglas teria sido chamado sem saber que o comparsa mataria o policial.
A prisão dos envolvidos e a identificação da esposa como suspeita de encomendar o crime são desdobramentos que continuam a chocar a população de São Paulo e a comunidade policial local, que acompanham atentamente o desenrolar desse caso tão brutal.