O incidente que levou a essa situação lamentável aconteceu na semana anterior, quando Andrea e Angélica de Oliveira Marcelo Farias se envolveram em uma colisão de trânsito fatal. Os dois veículos, um VW Voyage e um GM Spin, chocaram-se violentamente, resultando na morte instantânea dos ocupantes. O carro de Andrea, que estava ao lado do marido, José Carlos da Silva, acabou se tornando um dos que sofreram mais danos, enquanto o outro veículo pegou fogo.
Devido à gravidade do acidente e à semelhança física entre as vítimas, houve uma confusão trágica no Instituto Médico Legal, onde os corpos foram trocados. Dessa forma, Andrea, em vez de ser mandada para Maceió, foi erroneamente sepultada em Santa Cruz, no Rio de Janeiro. A situação só foi descoberta quando a família de Andrea começou a organizar o velório na capital alagoana e percebeu que o corpo em questão era, na verdade, o de Angélica.
O engano gerou grande consternação e preocupações junto à família de Andrea, que imediatamente buscou a intervenção da Justiça do Rio de Janeiro para reverter a situação. O Ministério Público do estado fluminense entrou com um parecer favorável à exumação do corpo de Andrea, processo que foi finalmente autorizado na última sexta-feira, 19 de agosto.
O corpo de Angélica foi liberado para ser transferido para Alagoas, enquanto o de Andrea retornava ao seu lugar de origem. Após uma semana de incertezas e dor, a família de Andrea conseguiu, enfim, realizar o sepultamento digno que a mulher merecia. Este episódio serve como um lembrete sombrio sobre os desafios enfrentados nas situações de emergência e as consequências de erros administrativos em momentos tão delicados, impactando a vida de famílias de formas irreparáveis.
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