De acordo com o delegado Igor Diego, coordenador da Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco), a organização criminosa responsável pelos assassinatos é liderada por irmãos que residem em Maceió e Rio Largo. A motivação para o crime teria sido a recusa das vítimas em interromper o comércio ilegal de entorpecentes na localidade.
A dinâmica do crime foi descrita pelo delegado: seis membros da quadrilha chegaram ao local do crime em um veículo preto, se aproximaram da residência das vítimas e efetuaram os disparos que resultaram nas mortes de Jailton Euclides da Silva, Wellitânio Souza Silva e Douglas Joaquim da Silva.
Uma das prisões realizadas durante a operação foi de uma mulher que vivia próximo ao local do homicídio e teria colaborado com os criminosos, informando a chegada das vítimas. O delegado ressaltou que os líderes da organização criminosa têm histórico de homicídios e costumam se deslocar entre cidades para evitar a prisão e manter o controle do tráfico de drogas.
A investigação da Polícia Civil revelou a complexidade do caso e a violência presente no submundo do tráfico de drogas, onde disputas territoriais são resolvidas com extrema brutalidade. Os moradores de Ibateguara aguardam ansiosos por justiça e pela prisão dos criminosos foragidos, que representam uma ameaça constante à paz e segurança da comunidade.