Os acusados — Natan Gustavo da Silva Ferreira, Paulo Henrique Vasconcelos Soares e Valdeir Cavalcante Ramos — enfrentaram um julgamento que revelou os detalhes perturbadores do ataque. Flávio foi agredido de maneira cruel, sofrendo chutes, socos e, principalmente, sendo golpeado com objetos como tábuas de madeira, pedaços de concreto e tijolos. Apesar de ter sido socorrido e levado ao Hospital da Vida, a vítima não resistiu aos gravíssimos ferimentos e faleceu.
Durante o julgamento, as evidências apresentadas pelo Ministério Público delinearam a natureza violenta do crime, que foi classificado como premeditado, e ocasionalmente motivado por uma rixa pessoal que os acusados tinham com a vítima. Na fase de inquérito, todos os três confessaram a agressão e alegaram que sua motivação residia em desavenças anteriores, que incluíam ameaças e furtos que Flávio supostamente teria cometido contra eles e outros moradores da região.
As condenações foram divididas de maneira distinta: Natan recebeu 14 anos de prisão, Paulo Henrique foi sentenciado a 16 anos e 4 meses, enquanto Valdeir foi condenado a 12 anos. As penas foram atribuídas em regime fechado, e após o veredicto, todos foram imediatamente levados de volta à unidade prisional onde começarão a cumprir suas penas.
Esse caso traz à tona preocupações contínuas sobre a violência nas comunidades e a grave questão da impunidade em crimes homofóbicos e de violência urbana. As autoridades locais seguem monitorando a situação, a fim de que episódios como este não se repitam, reforçando a necessidade de políticas que garantam segurança e proteção a todos os cidadãos.
