Em declaração após a decisão, Han Duck-soo expressou sua gratidão ao Tribunal, afirmando: “Retornei às minhas funções nesta manhã de acordo com a decisão do Tribunal Constitucional”. O governo, aliviado, ressaltou que o impeachment havia sido uma tentativa imprudente e maliciosa de desestabilizar a liderança e a governança do país. Esta mudança ocorre em um contexto de instabilidade política, que começou com a declaração de lei marcial do ex-presidente Yoon Suk Yeol, culminando na sua destituição e na ascensão interina de Han.
A decisão do tribunal tem implicações profundas para a política sul-coreana, bem como para a governança do país. Com o retorno de Han Duck-soo ao cargo, o governo espera uma normalização da situação política e a restabelecimento da confiança nas instituições. “Como primeiro-ministro, pretendo agir de acordo com a constituição e as leis, fazendo todos os esforços para administrar de forma estável os assuntos nacionais”, afirmou Han, que já enfrenta o desafio de recuperar a estabilidade política e social após um período tumultuado.
Han Duck-soo não apenas retorna ao cargo após um impeachment complicado, mas o faz também em um contexto onde a confiança pública nas instituições foi severamente testada. Agora, seu governo deve trabalhar para reconquistar a fé dos cidadãos, garantindo que a legislação e os processos democráticos sejam respeitados, podendo assim traçar um caminho para a recuperação e o fortalecimento da governança na Coreia do Sul. O cenário político permanece incerteza, mas com a decisão do Tribunal, uma nova esperança de estabilidade finalmente se vislumbra.