O crime, ocorrido em outubro de 2023, foi ainda mais chocante por ter sido cometido na presença da filha do casal, uma criança de apenas 1 ano e 10 meses, que estava nos braços da mãe no momento do ataque. Durante o julgamento, o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios reforçou a gravidade do ato, destacando que a vítima deixou quatro filhos, dois deles ainda crianças.
A defesa de Thiago tentou argumentar pela exclusão da qualificadora de motivo torpe e pela redução da pena devido à confissão espontânea, mas os jurados mantiveram todas as qualificadoras e aumentaram a pena, levando em consideração a brutalidade do crime presenciado pela filha do casal.
O Júri enfatizou a conduta gravíssima do réu, que, mesmo diante da presença da criança no colo da mãe durante o ataque, agiu com total desprezo pela vida alheia. Vale ressaltar que Thiago já possuía outras condenações por crimes como porte de arma de fogo e tráfico de drogas, além de estar foragido do sistema prisional no momento do feminicídio.
Além da condenação à prisão, o Tribunal acatou o pedido de indenização por danos morais aos filhos da vítima, destacando o impacto emocional e financeiro que a perda violenta da mãe causou às crianças. O réu não terá o direito de recorrer em liberdade, enfrentando assim as consequências de seus atos.
O caso chocou a comunidade local e serve como um alerta sobre a necessidade de políticas efetivas para combater a violência doméstica e o feminicídio, que continuam a ceifar vidas e deixar marcas profundas nas famílias das vítimas. A condenação de Thiago Nunes Santana representa um passo importante na busca por justiça e no combate a esses crimes intoleráveis.
