Tribunal da Califórnia autoriza venda do catálogo de Michael Jackson para a Sony Music por US$ 600 milhões após objeções da mãe



Em meio a uma batalha judicial sobre o espólio de Michael Jackson, um tribunal de apelações da Califórnia decidiu que a venda de metade do catálogo do cantor para a Sony Music pode avançar. Avaliado em US$ 600 milhões (cerca de R$ 3,3 bilhões), o negócio foi inicialmente bloqueado devido a objeções da mãe do artista, Katherine. No entanto, a decisão do tribunal trouxe uma reviravolta nesse impasse e permitiu que a transação siga em frente.

A controvérsia em torno da venda do catálogo revelou divisões entre os herdeiros de Jackson. Enquanto alguns, como o filho Blanket, apoiaram o acordo e pediram que a avó não bloqueasse a negociação, outros como Katherine questionaram a venda, alegando que isso violaria os desejos do cantor. Apesar disso, o tribunal deu parecer favorável à continuidade do negócio e a probabilidade de reversão dessa decisão é considerada mínima, segundo a revista Variety.

O catálogo de Michael Jackson não se limita apenas às suas próprias gravações, mas também inclui trabalhos de outros renomados artistas, como Ray Charles, Jerry Lee Lewis e Curtis Mayfield. Além do valor financeiro estimado em R$ 3,3 bilhões, o acervo possui um significado cultural ímpar no mundo da música, tendo Jackson deixado um legado inestimável como um dos maiores talentos do século XX.

Segundo a Billboard, as vendas e execuções das músicas de Jackson nos Estados Unidos aumentaram significativamente nos últimos anos. Fora do país, o consumo de sua música também apresentou crescimento expressivo. E ainda neste cenário, o lançamento do filme biográfico “Michael” no próximo ano promete gerar dividendos adicionais para os herdeiros do Rei do Pop.

A relação entre o espólio de Michael Jackson e a Sony Music remonta a décadas, com a empresa sendo responsável pela distribuição de suas músicas e discos ao longo dos anos. Grandes negócios foram realizados entre as partes, como a aquisição da primeira metade da Sony/ATV em 1991 por US$ 100 milhões e a negociação subsequente da outra metade em 2016 por US$ 750 milhões. A parceria entre Jackson e a Sony segue rendendo frutos financeiros significativos para ambas as partes, consolidando a importância do legado deixado pelo icônico artista.

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