Os advogados de Torres solicitaram a devolução das aves, assim como de gaiolas e comedouros, e também a suspensão dos autos de infração ambiental emitidos durante as apreensões. No entanto, o TRF-1 decidiu que não havia indícios claros de ilegalidade que justificassem a intervenção do Poder Judiciário, mantendo a decisão de não restituir os animais.
A 9ª Vara Federal Cível da Seção Judiciária do DF fundamentou sua decisão, datada de 8 de janeiro deste ano, afirmando que não havia perigo iminente ou irreversibilidade em relação às aves, pois a tutela pretendida poderia ser concedida posteriormente em sentença. Além disso, o ex-secretário enfrentou consequências adicionais em julho de 2024, quando perdeu um processo ambiental que resultou na suspensão de sua licença para criação de animais silvestres e em uma multa de R$ 20 mil.
De acordo com o Conselho de Meio Ambiente do Distrito Federal, Anderson Torres mantinha as aves em desacordo com a licença ambiental obtida, o que culminou na decisão desfavorável. Sua mãe, Amélia Gomes da Silva Torres, também foi multada em R$ 2,5 mil por fornecer informações falsas ou enganosas em sistemas oficiais de controle ambiental. A situação do ex-secretário de Segurança do DF continua sendo acompanhada de perto pelos órgãos ambientais e judiciais, à medida que ele enfrenta as consequências de suas infrações ambientais.