Três pessoas condenadas a mais de 40 anos de prisão pela morte do auditor fiscal em Alagoas

A Justiça de Alagoas proferiu uma decisão marcante na noite desta sexta-feira, condenando três indivíduos a mais de 40 anos de reclusão pelo assassinato do auditor fiscal João de Assis Pinto Neto, ocorrido em Maceió. O corpo da vítima foi encontrado em um canavial próximo à rodovia AL-405, em outubro de 2022.

O julgamento, que se estendeu por quase 48 horas, teve início na quinta-feira passada no Fórum da Capital, localizado no Barro Duro. Após intensos debates, o Conselho de Sentença deliberou pela condenação dos irmãos Ronaldo e Ricardo Gomes de Araújo, bem como de Vinicius Ricardo de Araújo Silva. Juntos, os três réus foram sentenciados a mais de 123 anos de prisão, em regime fechado inicial.

A mãe e o irmão de Ronaldo e Ricardo, Maria Selma Gomes Meira e João Marcos Gomes de Araújo, respectivamente, foram absolvidos durante o julgamento popular.

Na sentença proferida, Ronaldo Gomes de Araújo foi condenado a 41 anos e 23 dias de reclusão em regime fechado, além do pagamento de 104 dias-multa por ocultação de cadáver. Já seu irmão, Ricardo Gomes de Araújo, recebeu uma pena de 41 anos, 10 meses e 15 dias, também em regime fechado, pelos crimes de homicídio, ocultação de cadáver e corrupção de menor. Ele ainda foi multado em 129 dias por ocultação de cadáver. Vinicius Ricardo de Araújo Silva, por sua vez, foi sentenciado a 40 anos e 11 meses de reclusão, em regime fechado, e terá que pagar 79 dias-multa por homicídio, ocultação de cadáver e corrupção de menor.

Os acusados, todos da mesma família, foram julgados com base em qualificadoras como motivo torpe, meio cruel, recurso que dificultou a defesa da vítima, crime contra idoso, ocultação de cadáver e corrupção de menor, por terem envolvido um menor nos atos ilícitos.

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