Os condenados, identificados como Rafael Diego Peixoto, Carlos Alexandre de Mesquita e Felipe Lopes da Silva, foram considerados culpados por homicídio triplamente qualificado, segundo informações do Ministério Público do Estado de Alagoas (MPAL). A acusação apresentou evidências que estabeleceram um vínculo direto dos réus com o PCC, uma facção criminosa notória que já figurava em investigações anteriores, como as operações “Damas do Crime” e “Cruz das Almas”.
Dentre os réus, Rafael Diego recebeu a maior pena: 32 anos, sete meses e 15 dias de reclusão. Carlos Alexandre foi sentenciado a 28 anos, seis meses e 14 dias, enquanto Felipe Lopes cumprirá quatro anos, 11 meses e 15 dias de prisão. As sentenças foram determinadas com base na participação individual de cada réu na ação criminosa, amplamente considerada como hedionda pelo MP.
O promotor de Justiça Rodrigo Lavor, responsável pelo caso, enfatizou a natureza cruel do homicídio, que foi motivado por razões torpes e perpetrado de forma a impossibilitar a defesa da vítima. Ele descreveu o assassinato como uma abordagem “bárbara” e ressaltou a importância da aplicação rigorosa da lei para garantir uma resposta penal que correspondesse à brutalidade do ato.
A condenação é o resultado de uma investigação aprofundada realizada pela Polícia Civil, que destacou o envolvimento dos réus com o PCC e sua participação em diversas atividades criminosas, incluindo tráfico de drogas e homicídios em várias localidades do Brasil. O assassinato de Luiz Henrique foi particularmente cruel, envolvendo disparos e agressões físicas que desfiguraram seu rosto. O crime ocorreu enquanto ele caminhava próximo a um campo de futebol quando foi abordado pelos réus, que agiram com a intenção de reafirmar a presença da facção criminosa na região.
Em síntese, os desdobramentos desse julgamento não apenas reforçam o combate à criminalidade em Alagoas, mas também destacam o desafio contínuo enfrentado pelas autoridades na luta contra as facções criminosas que atuam no estado e em todo o país.