O Ministério das Relações Exteriores do Brasil, o Itamaraty, informou que, dos brasileiros envolvidos, dois já receberam alta hospitalar, enquanto uma mulher permanece internada. As autoridades brasileiras ainda não têm informações precisas sobre o estado de saúde da paciente internada, e destacaram que a embaixada do Brasil em Portugal não foi contatada pelas vítimas. As informações sobre o acidente chegaram ao ministério através de fontes locais.
As primeiras análises indicam que um dos cabos de tração do funicular pode ter arrebentado, levando à perda de controle do veículo. Em resposta ao ocorrido, o Ministério Público de Portugal iniciou uma investigação para apurar as causas do acidente. A empresa responsável pela operação do Elevador da Glória, a Carris, assegurou que todas as manutenções necessárias foram seguindo rigorosamente e que os protocolos de segurança estavam em dia.
O acidente chocou a comunidade local e turistas que, normalmente, utilizam o elevador para apreciar a vista deslumbrante de Lisboa. A tragédia levantou questões sobre a segurança dos transportes públicos na cidade portuguesa, conhecida por sua topografia acidentada e sistemas de elevadores históricos.
Esse evento ocorreu em um contexto em que o turismo estava voltando a crescer em Portugal, após períodos de restrições e impacto econômico causado pela pandemia. As autoridades locais expressaram condolências às famílias das vítimas e um compromisso firme de investigar as causas da fatalidade, buscando garantir que eventos como esse não se repitam no futuro.