O que chama atenção é o horário em que esses tremores têm ocorrido, em sua maioria às 15 horas UTC, equivalente ao meio-dia no horário local. Esse padrão tem sido observado tanto em Craíbas quanto em Arapiraca, onde diversos eventos sísmicos foram registrados simultaneamente.
Além disso, um grupo de pesquisa da Universidade Estadual de Alagoas (Uneal), ligado ao departamento de Geografia, tem acompanhado e analisado os sismos desde o ano passado, com ênfase na investigação de possíveis conexões entre as atividades humanas e a ocorrência desses fenômenos.
Os tremores de terra têm gerado preocupação entre os moradores da região, que se sentem inseguros diante da frequência com que os eventos têm ocorrido. Autoridades locais e especialistas têm buscado tranquilizar a população, destacando que o monitoramento e estudo contínuo desses fenômenos são essenciais para compreender sua origem e possível relação com atividades humanas, como exploração de recursos naturais e construção civil.
Apesar de não terem causado danos significativos até o momento, os tremores de terra têm despertado a atenção da comunidade científica e das autoridades, que buscam entender melhor o que está ocorrendo e, se necessário, adotar medidas de prevenção e segurança para minimizar possíveis impactos.
O LabSis e o grupo de pesquisa da Uneal seguem monitorando a região e analisando os dados coletados, na expectativa de oferecer mais informações e esclarecimentos sobre os tremores de terra que vêm preocupando a população do Agreste alagoano. A colaboração entre as instituições de pesquisa e o compartilhamento de informações são fundamentais para lidar com esse tipo de situação e buscar soluções que garantam a segurança e o bem-estar das comunidades afetadas.









