O terremoto causou o desmoronamento de diversos prédios, principalmente nas províncias e municípios de al Haouz, Taroudant, Chichaoua, Ouarzazate e Marrakech, no sudoeste do país. O Ministério do Interior informou que até o momento há 672 pessoas feridas, sendo 205 em estado grave.
O abalo sísmico foi tão intenso que foi sentido até mesmo na capital Rabat, que está a uma distância de centenas de quilômetros de onde ocorreu o terremoto, além de cidades costeiras como Casablanca e Essaouira. O país vizinho, a Argélia, também sentiu os tremores.
Segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), o terremoto teve magnitude 6.8 e ocorreu a uma profundidade de 18,5 quilômetros, com epicentro localizado a 71 quilômetros a sudoeste de Marrakech, às 23h11, horário local.
Moradores relataram a sensação de um tremor muito violento e o pânico que se instalou com a movimentação dos prédios. Abdelhak el Amrani, um morador de 33 anos, descreveu o momento em que viu os prédios se mexerem e a angústia das pessoas no local. Segundo ele, as crianças choravam e os pais estavam indefesos.
A imprensa marroquina afirmou que este é o terremoto mais potente registrado no país. O Ministério do Interior garantiu que todas as medidas estão sendo tomadas para ajudar as áreas afetadas, mobilizando todos os recursos necessários.
Os hospitais de Marrakech estão recebendo um grande número de feridos e o centro de transfusão de sangue local fez um apelo à população para realizar doações.
Diante da destruição causada por este desastre natural, é importante que a comunidade internacional se mobilize para oferecer apoio e assistência ao Marrocos. Por enquanto, autoridades estão concentradas em resgatar vítimas, cuidar dos feridos e fornecer o suporte necessário às áreas afetadas.
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