Inicialmente, o Comitê Olímpico Canadense concedeu a credencial a Reider baseado na finalização de sua pena e na ausência de novas sanções. No entanto, um comunicado emitido nesta segunda-feira revela que a situação mudou após surgirem novas informações relacionadas à adequação do técnico para continuar nos Jogos. Trabalhando em conjunto com a Athletics Canadá, o comitê optou por revogar a credencial de Reider.
Essa decisão impacta diretamente Andre de Grasse e Marcell Jacobs, atletas que têm se destacado no atletismo mundial sob o treinamento de Reider. De Grasse, que está em busca de defender seu título olímpico nos 200 metros, agora enfrenta o desafio de competir nas semifinais e finais programadas para esta quarta e quinta-feira sem a orientação de seu técnico de confiança. Marcell Jacobs, medalhista de ouro nos 100 metros em Tóquio 2021, terminou em quinto lugar na mesma prova em Paris. Agora, seus esforços se concentram na defesa do ouro com a equipe italiana no revezamento 4×100 metros.
A expulsão de Reider não só representa um duro golpe para os atletas que treinava, mas também levanta questões sobre as políticas de credenciamento e a vigilância sobre condutas inadequadas. O Comitê Olímpico Canadense e a Athletics Canadá enfatizaram seu compromisso com a integridade e segurança no esporte, destacando a importância de uma revisão criteriosa dessas situações para garantir um ambiente competitivo livre de qualquer má conduta.
Por fim, a situação de Reider serve como um lembrete contundente de que o comportamento pessoal dos treinadores e atletas deve estar em consonância com os valores olímpicos, sendo um alerta para todos os envolvidos no mundo esportivo sobre a importância de manter padrões éticos elevados.