A coligação PT-PV-PCdoB moveu o processo, apontando que as candidatas femininas receberam um investimento notoriamente inferior em comparação aos candidatos masculinos, não alcançando a margem de votos mínima exigida. O vereador mais votado de Balneário Camboriú, Jair Renan, também está entre os nomes que podem perder seus mandatos caso a ação seja aceita e haja condenação, juntamente com Victor Forte, Kaká Fernandes, Guilherme Cardoso, Anderson Santos e Medeiros.
A lei eleitoral determina que os partidos e coligações devem preencher no mínimo 30% e no máximo 70% das candidaturas para cada sexo, o que levanta questionamentos sobre a atuação do Partido Liberal no processo eleitoral. Dentre os pontos levantados na denúncia, destaca-se a falta de representatividade feminina entre os vereadores eleitos, com candidatas fictícias que não realizaram campanha ou obtiveram poucos votos, além da disparidade na distribuição de recursos financeiros em comparação com os candidatos masculinos.
Diante dessas alegações, a federação PT-PV-PCdoB aponta a possibilidade de que quatro candidaturas possam ter sido utilizadas como “laranjas”, pedindo a inelegibilidade dos envolvidos. O PL, até o momento, não se manifestou sobre a denúncia. O TRE-SC agora terá a tarefa de analisar a procedência das acusações e tomar as devidas medidas conforme a legislação eleitoral vigente.