O processo em questão envolve acusações sérias contra Castro, que é apontado como o “mandante” de um esquema que teria utilizado a “folha de pagamento secreta” com milhares de cargos na Fundação Ceperj e na Uerj com o objetivo de obter benefícios eleitorais. De acordo com o Ministério Público Estadual, os saques de dinheiro em espécie realizados por esses funcionários ultrapassam os R$ 220 milhões, com testemunhas afirmando que atuaram em prol de candidaturas.
Rodrigo Bacellar, aliado do governador, também é apontado como beneficiário do suposto esquema, com sua cunhada sendo uma das pessoas que teriam sacado mais de R$ 200 mil em dinheiro vivo, sem comprovação das atividades exercidas. O MP destaca que os saques foram realizados em Campo dos Goytacazes, reduto eleitoral de Bacellar.
No entanto, o vice-governador Pampolha não foi incluído no pedido de inelegibilidade feito pelo relator do caso, desembargador Peterson Barros. Segundo a acusação do MPE, Pampolha teria entrado no cargo de vice em um momento posterior ao início das condutas ilícitas investigadas, o que levou o órgão a demandar apenas a perda do cargo, sem afetar os direitos políticos do emedebista.
O julgamento tem gerado grande expectativa na política do Rio de Janeiro, uma vez que a cassação de importantes lideranças políticas no estado pode impactar significativamente o cenário político atual. A sociedade aguarda ansiosamente o desfecho desse processo que pode mudar os rumos da administração estadual.