Segundo o presidente da Comissão Permanente de Acessibilidade e Inclusão (CPAI) do Tribunal, Guilherme Yendo, a intenção é percorrer diversos municípios de Alagoas para informar os eleitores com deficiência sobre o papel do voto na democracia e sua relevância, por meio de oficinas, palestras e produção de conteúdo informativo e educativo. O desembargador eleitoral ressalta a importância de promover a participação ativa de todos os cidadãos, independentemente de suas condições físicas e sensoriais, em busca de uma sociedade mais inclusiva e democrática.
Para definir a logística e estratégia do projeto, a CPAI realizou um levantamento das cidades com maior concentração de eleitores com deficiência em Alagoas, identificando suas necessidades específicas. Além disso, foram estabelecidas parcerias locais com associações e institutos que cuidam de pessoas com deficiência, bem como a colaboração das Secretarias Municipais de Assistência Social.
O projeto também contempla a realização de campanhas em diferentes meios de comunicação, abordando a importância do voto e explicando os mecanismos de acessibilidade das urnas eletrônicas. Haverá produção de vídeos informativos com intérprete de Libras e em linguagem simples e acessível.
As próximas etapas do projeto “Acessibilidade e Inclusão em Ação” ocorrerão em diversas cidades de Alagoas até o dia 27 de setembro, com a finalidade de integrar plenamente as pessoas com deficiência ao processo eleitoral. A avaliação do projeto será realizada por meio de pesquisa de satisfação com os eleitores atendidos e relatórios de participação nas oficinas, visando tornar essa iniciativa permanente e aumentar a inclusão no ambiente eleitoral.