Transtorno do Espectro Autista: características, sintomas e tratamentos para a condição neurodesenvolvimental permanente.



O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição permanente que afeta o desenvolvimento cerebral, sendo diagnosticado geralmente na “segunda infância”, entre os 4 e os 6 anos de idade. É importante ressaltar que o autismo não tem cura, mas os sintomas podem ser tratados para proporcionar uma melhor qualidade de vida aos indivíduos afetados.

O TEA, popularmente conhecido como autismo, é considerado um transtorno do neurodesenvolvimento. Ele é denominado “espectro” porque engloba uma variedade de características e manifestações de sintomas, variando em sua severidade. Existem três níveis de autismo, sendo o nível um o mais leve, o nível dois que requer intervenção prolongada e o nível três que necessita de acompanhamento por toda a vida do indivíduo.

A incidência de autismo no mundo é de 1,46% da população com até oito anos de idade, de acordo com um estudo do Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA em 2012. Esse estudo também revelou que a prevalência é maior em meninos, com 2,36% afetados, em comparação com 0,53% de meninas.

Os sintomas do autismo podem variar amplamente, tanto em termos de funcionamento cognitivo quanto comportamental. No entanto, todos os casos apresentam falhas comunicativas e padrões de interesse restritos e repetitivos. Esses sintomas podem ser leves a graves, interferindo significativamente no comportamento e na comunicação do indivíduo.

Embora não haja uma causa definitiva para o autismo, estudos indicam que a maioria dos casos tem origem genética. Além disso, fatores externos, como exposição a agrotóxicos e uso de antidepressivos durante a gestação, também podem estar relacionados ao desenvolvimento do TEA em recém-nascidos.

O autismo não tem cura, mas com o apoio de uma equipe multidisciplinar e a realização de tratamentos adequados, os sintomas podem ser amenizados e os indivíduos podem desenvolver habilidades de interação social e estabilidade emocional. O tratamento deve ser iniciado o mais cedo possível, preferencialmente logo após o diagnóstico da síndrome. Abordagens interacionais, nas quais os responsáveis trabalham junto com o autista para ensinar habilidades sociais básicas, são comuns e eficazes.

Não existe uma forma de prevenir o autismo, uma vez que não há uma causa conhecida. No entanto, é fundamental estar atento aos sintomas do TEA e iniciar o tratamento o quanto antes. É importante destacar que todas as informações presentes neste artigo têm como base o conhecimento de especialistas no assunto.

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