Tragédia no Maranhão: Ponte desaba entre Tocantins e Maranhão, resultando em vítimas e prejuízos ambientais.

Na noite do último domingo (22/12), a Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema) tomou a decisão de suspender temporariamente a captação de água para a cidade de Imperatriz (MA). A medida foi necessária após a queda de caminhões no rio Tocantins, desencadeada pelo colapso da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que conecta os estados do Tocantins e Maranhão.

O incidente, que ocorreu durante a tarde, resultou na trágica morte de uma mulher de 25 anos. Além disso, um homem de 36 anos sofreu uma fratura na perna e foi encaminhado ao Hospital de Estreito (MA). As autoridades locais informaram que há ainda 10 pessoas desaparecidas em decorrência do acidente.

A Caema agiu de acordo com as orientações da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) ao interromper a captação de água. A suspeita é de que os caminhões que caíram no rio Tocantins estavam transportando produtos químicos tóxicos e corrosivos, como ácido sulfúrico, o que gerou preocupações com a contaminação da água.

Em virtude disso, a companhia de abastecimento solicitou aos consumidores que usem a água de forma comedida até que a situação seja normalizada e o abastecimento restabelecido. Imperatriz, com uma população de 273 mil habitantes conforme dados do último censo do IBGE, está sendo afetada diretamente por essa suspensão no fornecimento de água.

A Sema alertou as populações a jusante da queda da ponte para evitarem o contato com a água do rio Tocantins, enquanto as autoridades lidam com a identificação e manejo seguro dos produtos químicos envolvidos no acidente. A Prefeitura de Estreito também emitiu recomendações semelhantes, alertando sobre os perigos do contato com esses produtos.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que mergulhadores encontraram no rio Tocantins caminhões carregados com ácido sulfúrico e outro produto químico não especificado, levando à suspensão das buscas pelos desaparecidos. A PRF também divulgou desvios alternativos para os motoristas que utilizavam a ponte afetada.

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