Entre os que compareceram para prestar homenagens, o secretário municipal de Educação, Renan Ferreirinha, chegou cedo em um gesto de respeito à mãe de Bárbara, Beth, uma funcionária dedicada da rede municipal de ensino. O secretário expressou sua profunda tristeza diante da situação, afirmando que “não é a ordem natural da vida uma mãe ter que enterrar uma filha”. Ele ressaltou o caráter vibrante de Bárbara e a importância de sua família na educação da comunidade: “A Bárbara era uma menina cheia de vida, criada em um lar de educadores. Estamos buscando dar todo apoio possível à família neste momento de tanta dor.”
Bárbara, que havia recentemente sido promovida em seu trabalho no setor bancário, sonhava em construir uma família e conquistar a casa própria ao lado do marido. Este mesmo marido, com quem o cantor Buchecha dividiu o palco em seu casamento, também estava presente no cemitério, visivelmente tocado pela perda. Buchecha lembrou dos momentos bons vividos pelo casal e fez um clamor por paz em meio à crescente violência no estado: “Precisamos de uma resposta, de um basta. Queremos um Rio de Janeiro de paz.”
Infelizmente, Bárbara foi vítima de uma balança perdida durante um confronto entre criminosos e policiais enquanto voltava para casa em um carro por aplicativo. O motorista do veículo foi baleado e, segundo a família, o marido de Bárbara só obteve conhecimento do trágico incidente ao rastrear o celular dela. A sogra de Bárbara, Andréia Assis, lamentou a situação, revelando que a família inicialmente acreditou que Bárbara tivesse apenas passado mal, sem imaginar a gravidade do que havia acontecido.
Este caso chocante ressalta a realidade de muitos que vivem em áreas afetadas pela violência, onde a vida pode ser abruptamente interrompida em meio a conflitos diários. A comunidade se une em luto, buscando não apenas consolo, mas uma mudança real que possa proporcionar segurança e paz para todos.









