O velório de Juliana está marcado para ocorrer no Cemitério Parque da Colina, localizado em Pendotiba, um bairro de Niterói (RJ), onde residem seus familiares. A cerimônia começará às 10h e estará aberta ao público até o meio-dia. Após uma pausa de 30 minutos, a partir das 12h30, a cerimônia se tornará restrita, recebendo apenas familiares e amigos próximos. Posteriormente, Juliana será cremado.
A família da jovem expressou sua preocupação com os laudos emitidos pelas autoridades indonésias e buscou a Justiça brasileira para solicitar uma nova necropsia no Instituto Médico-Legal Afrânio Peixoto. Esses novos exames foram realizados com a supervisão de um representante familiar e de um perito da Polícia Federal, apoiados pelo Estado. A análise inicial feita na Indonésia indicou que Juliana sofreu uma hemorragia interna após uma das quedas, mas não foi possível determinar exatamente quando isso ocorreu, já que ela teve mais de uma queda e foi localizada a 600 metros de onde inicialmente desapareceu.
O acidente que custou a vida de Juliana aconteceu em 21 de junho, mas seu corpo foi encontrado apenas três dias depois, em 24 de junho. A família criticou as autoridades locais por sua aparente falta de seriedade na administração do resgate, bem como pela divulgação de informações inconsistentes. A neblina espessa e a geografia complicada da região dificultaram a operação de busca, impedindo até a aproximação de helicópteros.
Em homenagem a Juliana, o prefeito de Niterói, Rodrigo Neves, anunciou que o mirante e a trilha de acesso à Praia do Sossego receberão o nome da jovem, em reconhecimento ao seu amor pela cidade. O tributo reflete não apenas a perda, mas também a influência que Juliana exerceu em sua comunidade.