Dos 222 óbitos, 195 corpos já foram identificados e 140 já foram entregues às famílias. A tragédia também resultou no resgate de 36.803 pessoas em situações de perigo, sendo que 78 municípios foram afetados, com 75 deles localizados em Valência, dois em Castela-Mancha e um na Andaluzia.
Os danos materiais causados pelas chuvas foram substanciais, afetando propriedades privadas, infraestruturas públicas e serviços essenciais. Milhares de casas, veículos, empresas e áreas agrícolas foram destruídas e os reparos estão sendo realizados gradualmente.
Além disso, o Consórcio de Compensação de Seguros recebeu 156.126 pedidos de indenização, principalmente referentes a residências e veículos. Durante a crise, 343 pessoas foram presas por crimes como saques.
A lentidão na resposta ao desastre por parte do governo local de Valência gerou protestos da população, pedindo a saída do governador Carlos Mazón e sua vice Susana Camarero. Amigos políticos dos governantes defenderam a atuação do executivo regional, enquanto ressaltaram a necessidade de focar na recuperação e reconstrução das áreas afetadas.
Manifestações pacíficas em Valência foram seguidas por atos de vandalismo, causando mais polêmica entre as autoridades. O governo nacional foi acusado de não assumir suas responsabilidades na pior emergência nacional dos últimos anos na Espanha. A situação segue sob investigação e a reconstrução das áreas devastadas é uma prioridade.