Tragédia na Espanha: mais de 200 vítimas confirmadas devido às chuvas torrenciais e protestos contra governo regional.



As autoridades espanholas divulgaram no último domingo (10/11) que o número de vítimas confirmadas devido às fortes chuvas torrenciais do fim de outubro subiu para 222, com a região de Valência sendo a mais afetada, totalizando 214 mortos. Além disso, outras sete pessoas perderam a vida em Castela-Mancha e uma na Andaluzia.

Dos 222 óbitos, 195 corpos já foram identificados e 140 já foram entregues às famílias. A tragédia também resultou no resgate de 36.803 pessoas em situações de perigo, sendo que 78 municípios foram afetados, com 75 deles localizados em Valência, dois em Castela-Mancha e um na Andaluzia.

Os danos materiais causados pelas chuvas foram substanciais, afetando propriedades privadas, infraestruturas públicas e serviços essenciais. Milhares de casas, veículos, empresas e áreas agrícolas foram destruídas e os reparos estão sendo realizados gradualmente.

Além disso, o Consórcio de Compensação de Seguros recebeu 156.126 pedidos de indenização, principalmente referentes a residências e veículos. Durante a crise, 343 pessoas foram presas por crimes como saques.

A lentidão na resposta ao desastre por parte do governo local de Valência gerou protestos da população, pedindo a saída do governador Carlos Mazón e sua vice Susana Camarero. Amigos políticos dos governantes defenderam a atuação do executivo regional, enquanto ressaltaram a necessidade de focar na recuperação e reconstrução das áreas afetadas.

Manifestações pacíficas em Valência foram seguidas por atos de vandalismo, causando mais polêmica entre as autoridades. O governo nacional foi acusado de não assumir suas responsabilidades na pior emergência nacional dos últimos anos na Espanha. A situação segue sob investigação e a reconstrução das áreas devastadas é uma prioridade.

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