A tragédia revelou uma triste realidade na região, onde a falta de espaços seguros para as crianças brincarem é uma constante. A rua onde os meninos estavam se tornou a única opção de lazer para muitas crianças na área, o que expôs essas crianças a um perigo constante. A morte de Guilherme deixou sua família inconsolável e revoltada com a falta de segurança no local.
A irmã de Guilherme, Iasmin Pires, de 18 anos, expressou sua indignação com a situação. Ela acredita que a rua deveria ter mais sinalização e que os caminhoneiros que trafegam pela região precisam ser mais conscientes. O acidente, que aconteceu durante uma curva, poderia ter sido evitado se medidas de segurança adequadas tivessem sido tomadas.
As crianças estavam indo para a casa da madrinha de Guilherme quando o acidente ocorreu. O caminhão transportando pedras tombou durante a curva e as peças caíram, atingindo fatalmente o menino de 9 anos. Segundo relatos, Davi teria sido salvo pelo próprio Guilherme, que empurrou o carrinho para protegê-lo.
O impacto da tragédia foi enorme para a família e para a comunidade local, que costuma ver as crianças brincando na rua adjacente à rodovia. A ausência de locais seguros para as crianças se divertirem é uma preocupação recorrente para os moradores da região, que agora pedem por medidas de segurança mais efetivas.
Os bombeiros foram acionados para a ocorrência e o condutor do caminhão foi resgatado com ferimentos. As causas do acidente serão investigadas pela 35ª Delegacia de Polícia (Sobradinho II), enquanto a família de Guilherme tenta lidar com a dor e o luto por sua perda prematura.