Segundo relatos de sobreviventes, o ônibus perdeu força durante a subida da ladeira que dá acesso à Serra da Barriga. O relato de Matheus Lopes, sobrevivente do acidente, descreve um cenário de desespero e caos. Ele conta que o motorista parou o veículo no topo da ladeira e desligou, antes de o ônibus começar a descer a ribanceira, resultando na tragédia que custou tantas vidas.
O sepultamento das vítimas foi marcado por muita comoção. No Cemitério Parque dos Palmares, parentes e amigos se despediram de pessoas de diversas idades, incluindo crianças, adolescentes, adultos e idosos. Cada enterro era uma nova onda de tristeza e saudade, à medida que eram relembradas as histórias e momentos compartilhados com aqueles que partiram de forma tão inesperada.
Nomes como Heloise e Tamires Ferreira da Silva, Maitê Francine Romão da Silva, Luciano de Queiroz Araújo, Alaíde Teresa de Jesus, e Josefa Marcelino foram alguns dos sepultados. As lágrimas e os abraços marcaram cada cerimônia fúnebre, enquanto a comunidade se unia para prestar homenagens e confortar aqueles que mais sofriam com a perda.
A cidade de União dos Palmares agora vive um luto coletivo, mas também demonstra união e solidariedade em face da tragédia. A memória das vítimas será preservada pelos que ficaram, e a esperança de dias melhores ilumina o caminho daqueles que tiveram suas vidas impactadas por essa terrível fatalidade. Que a paz e o conforto possam encontrar morada nos corações daqueles que mais sofrem com a dor da perda.