O falecimento trágico do alagoano que perdeu a vida em um incêndio criminoso, resultando na morte de sua esposa e enteada, chocou a cidade de Porto Feliz, em São Paulo. Wilas Martins dos Santos foi enterrado no cemitério municipal, sob circunstâncias sombrias e envoltas em mistério. O inquérito policial revelou que o incêndio que ceifou a vida de Wilas e Ketlyn Moraes foi intencional, enquanto Débora Moraes foi vítima de um brutal ataque antes do fogo consumir a residência.
De acordo com as investigações, o crime foi motivado pela relutância de Wilas em aceitar o fim do relacionamento com Débora. Nascido em Alagoas, o homem não possuía parentes em São Paulo e foi sepultado como indigente após passar seis dias no Instituto Médico Legal, sem que nenhum familiar se apresentasse para identificá-lo.
“É possível enxergar esse ato como um ato desesperado por parte dele. Ele inicialmente matou a vítima e, posteriormente, em um momento de desequilíbrio, decidiu incendiar a casa”, explicou o delegado Raony de Brito Barbedo, responsável pelo caso.
O corpo de Wilas encontrou seu descanso final em Porto Feliz, enquanto Débora Cristina dos Santos e Ketlyn Moraes foram sepultadas em cerimônias marcadas pela emoção e pela tristeza. O julgamento público e a indignação foram palpáveis na comunidade, diante da brutalidade do crime cometido por Wilas.
O homicida atingiu sua esposa com uma facada no pescoço e, logo em seguida, aguardou a chegada da enteada para perpetrar o incêndio na residência. Surpreendentemente, não havia histórico de violência doméstica entre o casal e Wilas não possuía antecedentes criminais, o que torna o caso ainda mais chocante e inexplicável para os investigadores.