Vânia era vista como uma pessoa carinhosa e querida por todos ao seu redor. O velório, realizado por familiares e amigos, foi marcado por lembranças de seu caráter doce e por manifestações de indignação pela forma como a tragédia aconteceu. A prima de Vânia, Maria do Carmo Leite, expressou sua angústia, clamando por justiça. “A Justiça tem que ver isso, porque do jeito que aconteceu com ela, pode acontecer com outras pessoas inocentes”, destacou, evidenciando o sentimento de insegurança que permeia a comunidade.
Segundo relatos de testemunhas, o tiroteio começou enquanto Vânia estava na porta de casa. A vizinha Edilene Ferreira descreveu o pânico vivido no momento. “Estava na porta de um vizinho quando os tiros começaram. Ela abriu a porta para ver se estava tudo calmo e, nesse momento, foi atingida. O alvo dos criminosos estava correndo para dentro de casa, e sua mãe estava desesperada”, contou Edilene, evidenciando o clima de aflição que tomou conta da região durante o incidente.
Após ser ferida, Vânia foi rapidamente socorrida e levada à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Dr. Nailson Tenório Ferreira, onde recebeu os primeiros cuidados. Contudo, diante da gravidade dos ferimentos, ela foi transferida para o Hospital Geral do Estado (HGE), mas não sobreviveu.
A morte de Vânia não apenas deixou uma lacuna na vida de seus entes queridos, mas também levantou discussões sobre a segurança na localidade e o estado de violência que afeta muitos cidadãos alagoanos. O clamor por justiça e por medidas que impeçam a repetição de tragédias como essa ganha força entre os moradores, que anseiam por um ambiente mais seguro e menos marcado pela criminalidade.
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