Tragédia em Iranduba: Comunidade clama por justiça após acidente que matou três ribeirinhos em lago; empresário suspeito do acidente está internado em estado grave.

A comunidade Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, localizada em Acajatuba, Iranduba, Amazonas, está em um estado de profunda revolta após um trágico acidente ocorrido no último sábado, dia 20 de setembro. O sinistro, que envolveu a colisão entre um jet ski e uma lancha no Lago do Acajatuba, resultou na morte de três moradores ribeirinhos da região.

O piloto do jet ski foi identificado como Robson Tiradentes, um empresário bem conhecido em Manaus, onde opera negócios relacionados à produção artística e eventos. Ele está internado em estado grave, mas, conforme informações, não corre risco de vida. Robson é irmão de Ronaldo Tiradentes, um comunicador local que apresenta um programa de notícias na televisão.

O acidente teve consequências devastadoras, levando à morte de Marcileia Silva Lima, de 37 anos, de seu filho de cinco meses, e de Pedro Batista, que era o proprietário da lancha. Também estavam a bordo da embarcação Geovane Gonzaga, esposo de Marcileia, além do próprio Robson, ambos feridos, mas atualmente fora de perigo.

No seio da comunidade, as emoções estão à flor da pele. Muitos moradores acreditam que o jet ski estava em alta velocidade e que o empresário estaria pilotando na contramão, o que gerou discussões acaloradas e um clamor por justiça. A indignação levou a população a se organizar em protestos, pedindo medidas rigorosas contra Robson e responsabilização pelo ocorrido. As redes sociais se tornaram um espaço de descontentamento, com muitos exigindo que o empresário fosse punido pelas suas ações.

Além de ser conhecido por seu trabalho, Robson compartilhava frequentemente sua rotina nas mídias sociais, mostrando momentos de lazer e de trabalho. Após o acidente, imagens suas começaram a receber comentários de internautas que expressam revolta e pedem justiça pelas vidas perdidas.

A situação preocupa as autoridades locais, e questionamentos sobre a investigação do acidente foram levantados. A reportagem tentou contato com a Polícia Civil do Amazonas e a Marinha do Brasil para confirmar se houve a abertura de uma investigação, mas até o fechamento deste artigo não obtivemos resposta. A comunidade aguarda ansiosamente por um desfecho que traga esclarecimentos e, quem sabe, a justiça que clamam desesperadamente.

Jornal Rede Repórter - Click e confira!


Botão Voltar ao topo