Tragédia em família: mãe brinca com arma do marido PM em festa e mata filha com tiro no rosto em Nilópolis.



Uma festa que tinha tudo para ser um momento de alegria e confraternização familiar se transformou em um cenário de tragédia em Nilópolis, na Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro, no último sábado (6). Uma mulher de 38 anos, esposa de um policial militar, brincou com a arma do marido e acabou atingindo acidentalmente a filha do casal, de 16 anos, com um tiro fatal no rosto.

De acordo com as informações fornecidas pela Polícia Civil do Rio, a mulher, identificada como Camila Sena da Silva, manuseou a pistola calibre .40 do marido durante a festa que acontecia na residência da família. A intenção, segundo testemunhas, era de “brincar” com a arma na presença da filha. No entanto, um disparo acidental acabou ceifando a vida da adolescente, que estava deitada na cama no momento do ocorrido.

O desespero tomou conta do ambiente, e os presentes acionaram imediatamente a polícia e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Infelizmente, ao chegarem ao local, os socorristas confirmaram o óbito da vítima em decorrência da gravidade do ferimento provocado pelo disparo.

Camila foi presa em flagrante e, posteriormente, durante uma audiência de custódia, foi libertada mediante o pagamento de uma fiança no valor de um salário mínimo. O cabo da PM, pai da vítima e esposo da autora do disparo, foi ouvido na delegacia e liberado em seguida. A corporação informou que o militar será alvo de investigação em um inquérito policial militar para esclarecer os fatos.

A ocorrência foi inicialmente registrada na 57ª Delegacia de Polícia de Nilópolis e posteriormente encaminhada para a Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense. A arma do crime foi apreendida e submetida à perícia para ajudar nas investigações.

O caso chocou a comunidade local e levanta questionamentos sobre a posse responsável de armas de fogo, bem como a segurança no manuseio desses objetos. A família envolvida no incidente enfrenta agora as consequências dessa tragédia inimaginável. O desfecho desse episódio trágico ainda está por ser definido, e a justiça será responsável por julgar os envolvidos de acordo com as leis vigentes.

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