Traficante do “Comboio do Cão” é namorado de advogada presa com drogas e armas em carro de luxo no DF

O caso recente envolvendo a advogada Jéssica Castro de Carvalho, presa na última quinta-feira (13/11) com um carro de luxo repleto de drogas, armas e munições, traz à tona uma série de revelações sobre sua vida pessoal e suas associações. O amante da advogada, Weslley Raphael Godeiro Vasconcelos da Silva, conhecido como “Bora”, é um traficante vinculado à facção criminosa denominada Comboio do Cão. Ele possui um histórico criminal notório, incluindo tentativas de homicídio e tráfico de drogas, que se estende por mais de uma década.

Na última sexta-feira (15/11), imagens do casal desfrutando momentos juntos no Lago Paranoá começaram a circular nas redes sociais, revelando a natureza do relacionamento entre eles. O que inicialmente poderia parecer uma relação discreta ganhou visibilidade à medida que fotos, como uma em que Jéssica recebe um buquê de rosas de Weslley, foram amplamente compartilhadas.

A conexão entre Jéssica e Weslley aparentemente se iniciou em 2020, quando ele já era procurado pela Justiça. O envolvimento de Weslley com atividades criminosas é alarmante. Ele foi preso em diversas ocasiões, com sua última detenção ocorrendo no dia 10 de novembro, por tráfico e tentativa de homicídio, sendo observado por uma equipe policial durante uma ação que culminou em disparos. Apesar de estar sob monitoramento eletrônico, o traficante rompeu a tornozeleira e conseguiu escapar.

A prisão de Jéssica desencadeou uma série de investigações e especulações sobre sua atuação como advogada. Com mais de 1.500 seguidores nas mídias sociais, Jéssica se apresenta como uma profissional com várias especializações, incluindo Direito de Drogas. No entanto, sua imagem contrasta com as circunstâncias envolvendo sua detenção e a apreensão de substâncias ilícitas em seu veículo.

Segundo declarações, as substâncias apreendidas incluíam tabletes de skunk e comprimidos de ecstasy, além de uma arma 9 mm e munições de diferentes calibres. A 6ª Delegacia de Polícia de Paranoá está conduzindo a investigação para desvendar a origem do material e possíveis ligações de Jéssica com organizações criminosas.

O posicionamento da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-DF) enfatiza que acompanhará o desenrolar do caso e avaliará as implicações ético-disciplinares que podem surgir. A defesa de Jéssica argumenta que ela não tinha conhecimento da presença do material ilícito no veículo, alegando que o carro teve uma pane mecânica, e confirmou o relacionamento com Weslley, ressaltando que ele era um parente distante.

Diante desse panorama complexo, os desdobramentos continuarão a ser monitorados, enquanto as investigações buscam esclarecer a amplitude das atividades ilegais e suas relações pessoais.

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