Bozo é considerado uma liderança do Comando Vermelho (CV) em Aparecida de Goiânia, Goiás, e já havia sido alvo da Operação Contenção, que ocorreu em outubro deste ano. Naquela ocasião, a operação, que visava desarticular núcleos do tráfico de drogas, resultou na morte de 122 pessoas e permitiu que ele se evadisse, levando-o a se esconder em comunidades da Zona Sul do Rio de Janeiro, especificamente na Rocinha.
Desde então, as autoridades o mantinham sob vigilância cuidadosa. A estratégia de monitoramento se tornou focada após o criminoso conseguir escapar das forças policiais durante a Operação Contenção, que teve como alvo principal as áreas do Complexo da Penha e do Alemão. Segundo informações da PMERJ, a prisão foi resultado de um esforço conjunto, que incluiu inteligência policial e operações de campo. Policiais à paisana se aproximaram de Bozo enquanto ele desfrutava de um dia de praia acompanhado por outros indivíduos.
O coronel Menezes, comandante-geral da PMERJ, expressou satisfação com a captura, afirmando que a prisão de Bozo representa uma vitória contra a criminalidade e um passo significativo para a retirada de elementos do crime organizado das ruas. Além de Bozo, dois outros homens que estavam com ele na praia também foram detidos, embora suas identidades não tenham sido reveladas.
A operação não apenas reafirma o compromisso das forças de segurança em lidar com o tráfico de drogas no Brasil, mas também ilustra os desafios contínuos que enfrentam diante de uma rede complexa de crime organizado operando em diversas regiões. A captura de líderes como Bozo é vista como uma medida necessária para desestabilizar a estrutura do tráfico de drogas que aflige comunidades inteiras e a segurança pública no Brasil.
