A história veio à tona após Wagna gravar um vídeo denunciando as condições em que eles estavam vivendo. Segundo ela, o grupo foi levado para a fazenda para colher café, mas ao chegar lá se depararam com uma realidade bem diferente do combinado. Os trabalhadores relataram que o acordo inicial era de receberem transporte e pagarem R$6 mil em duas parcelas com o trabalho realizado, porém, ao chegar na fazenda, foram informados de que o valor era de R$8 mil. Além disso, a dívida cresceu para mais de R$10 mil para cada um deles, devido às despesas com alimentação que também eram cobradas.
O resgate foi realizado pela Polícia Militar do Espírito Santo após uma ampla mobilização de diversos órgãos para libertar os trabalhadores. Atualmente, eles estão recebendo assistência do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) para lidar com as consequências dessa situação.
O grupo de 12 pessoas saiu do Espírito Santo na quarta-feira e deveria ter chegado a Alagoas na noite de quinta-feira, porém, uma pane na van em que estavam atrasou o retorno, deixando todos apreensivos. No entanto, ao finalmente chegarem à cidade, o sentimento de alívio e felicidade tomou conta de todos, que comemoraram o reencontro com seus entes queridos após o tempo de angústia vivido.