Os auditores do MTE encontraram os trabalhadores vivendo em alojamentos em péssimas condições, sem acesso a água potável e sujeitos a jornadas de trabalho exaustivas. A operação de resgate foi desencadeada a partir de uma denúncia sobre as más condições de trabalho e as infrações cometidas pelo empregador.
Além de garantir o pagamento das verbas trabalhistas em atraso, os auditores também exigiram o registro oficial dos trabalhadores e garantiram o custeio das passagens para que pudessem retornar aos seus estados de origem. Vale ressaltar que no ano passado, o MTE já havia encontrado 74 trabalhadores em condições semelhantes durante inspeções realizadas em outras usinas da região.
A situação dos trabalhadores resgatados evidencia a persistência do trabalho escravo no país, apesar dos esforços de fiscalização e combate por parte das autoridades competentes. É fundamental que as empresas sejam constantemente monitoradas e responsabilizadas por práticas ilegais e desumanas, visando garantir a dignidade e os direitos dos trabalhadores.