A decisão foi tomada após uma reunião na última segunda-feira, quando o governador interino, Ronaldo Lessa, recebeu representantes do Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Alagoas (Sinteal) para estabelecer um diálogo com a categoria e buscar uma solução para a greve. O resultado foi considerado satisfatório pelos trabalhadores, que viram avanços em sua pauta de reivindicações.
Segundo o presidente do Sinteal, Izael Ribeiro, a suspensão do movimento ocorreu porque o governo se comprometeu a reformular o Plano de Cargos (PCC), corrigindo distorções na carreira dos trabalhadores da educação. Essa medida garantirá uma valorização real nos salários. Além disso, os trabalhadores também conquistaram um aumento de 5,79%, mudança de letra dos funcionários, aumento de carga horária, implantação de vale-transporte, vale-refeição e a revisão do valor do difícil acesso.
Para garantir que essas medidas sejam implementadas, um grupo de trabalho será formado, reunindo representantes do Sinteal, da Secretaria de Estado do Planejamento, Gestão e Patrimônio (SEPLAG), da Secretaria de Estado da Educação (SEDUC) e da Secretaria de Estado da Fazenda (SEFAZ). Esse grupo terá até o dia 30 de outubro para finalizar um projeto de lei que promova as mudanças necessárias.
Caso o projeto não seja concretizado até a data estipulada, a categoria está pronta para retomar a greve. O presidente do Sinteal destacou a importância da mobilização e da greve para a conquista desses avanços, afirmando que os trabalhadores continuarão lutando por melhorias em seus locais de trabalho.
Com a suspensão da greve, a expectativa é que as atividades nas escolas voltem à normalidade na próxima segunda-feira, com os trabalhadores motivados pelos avanços conquistados. Resta agora aguardar que o governo cumpra com seus compromissos e implemente as medidas acordadas para a valorização dos trabalhadores da educação em Alagoas.
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