A Superintendência do Ministério do Trabalho e Emprego em Alagoas emitiu uma nota informando que está coordenando esforços para garantir a segurança e o bem-estar dos trabalhadores resgatados. A Secretaria de Assistência Social do Espírito Santo foi acionada para organizar o transporte e o retorno dos trabalhadores a Alagoas, assegurando que cheguem em segurança em suas casas.
A denúncia que desencadeou a operação de resgate foi feita por meio de um vídeo compartilhado nas redes sociais. Nele, a cozinheira Wagna Silva, de 43 anos, denunciou as condições desumanas enfrentadas pelo grupo. Os trabalhadores foram enganados sobre as condições de trabalho na fazenda e estavam vivendo em condições degradantes, dormindo no chão de concreto frio de uma casa insalubre.
Além disso, os trabalhadores afirmaram estar enfrentando dificuldades financeiras, pois não possuíam recursos para retornar a suas casas e a dívida só aumentava a cada dia. O Ministério Público do Trabalho (MPT) iniciou uma investigação sobre o caso, mantendo cautela para não atrapalhar as investigações em curso. O superintendente Regional do Trabalho e Emprego em Alagoas, Cícero Filho, afirmou estar acompanhando de perto a denúncia e atuando em conjunto com outros órgãos para garantir apoio aos trabalhadores e suas famílias.
Cícero Filho também ressaltou a competência do Grupo Móvel do Ministério do Trabalho, especializado em combater crimes relacionados ao trabalho escravo. A investigação segue em andamento, com o objetivo de garantir a segurança e os direitos dos trabalhadores resgatados.