O município mais afetado foi Rio Bonito do Iguaçu, localizado a aproximadamente 400 quilômetros de Curitiba. Relatos da Defesa Civil indicam que até 90% da área urbana da cidade sofreu danos significativos. De acordo com o secretário de Saúde do Paraná, Beto Preto, a situação nas estruturas de saúde da cidade é crítica, com a maioria das unidades colapsadas. Apenas um centro de saúde permanece operacional, o que exigiu um esforço conjunto das prefeituras da região para manter os serviços funcionando.
Os feridos foram encaminhados principalmente para duas unidades hospitalares em Laranjeiras do Sul, uma unidade básica de saúde e uma faculdade local. Casos mais sérios estão sendo tratados no Hospital Universitário de Cascavel e no Hospital Regional de Guarapuava, onde quatro pessoas passaram
por cirurgias devido à gravidade dos ferimentos. O governador do Paraná, Ratinho Jr., visitou a cidade na manhã do dia seguinte ao desastre e anunciou uma parceria com o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea), com o intuito de acelerar o levantamento dos estragos e implementar ações de reconstrução.
Apesar dos esforços, o número exato de desabrigados ainda não foi determinado, enquanto o prefeito de Rio Bonito do Iguaçu, Sezar Augusto Bovino, expressou a gravidade da situação, afirmando que a cidade está praticamente destruída. Ele ressaltou que a prioridade agora é realizar um levantamento da área afetada para oferecer ajuda financeira e apoio na recuperação dos prejuízos.
Em nível federal, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva mobilizou equipes da Defesa Civil Nacional para prestar assistência às vítimas e auxiliar nos esforços de reconstrução. As equipes, lideradas pela ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, foram enviadas ao local para garantir que o apoio chegasse rapidamente às pessoas afetadas por essa tragédia. A comunidade paranaense enfrenta um desafio difícil, mas a união entre os diversos níveis de governo oferece esperança em tempos de desespero e necessidade.
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