Em resposta à catástrofe, o governador Carlos Massa Ratinho Junior declarou estado de calamidade pública. Ele se encontra na cidade para acompanhar de perto as operações da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros, que trabalham incansavelmente para prestar assistência à população afetada e avaliar os danos na infraestrutura local. “Estamos aqui para realizar o levantamento da infraestrutura danificada. Tendo em vista que cerca de 90% da cidade foi afetada, a declaração de calamidade nos permite acelerar a liberação de recursos e atendimentos. Já determinei que a Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar) comece a planejar a reconstrução das moradias e estamos preparando alojamentos para acolher as famílias”, declarou o governador.
A medida de calamidade pública é uma manifestação administrativa que visa reconhecer oficialmente a gravidade da situação enfrentada pelo município. Com essa declaração, o governo estadual pode adotar procedimentos emergenciais, como a dispensa de licitações, o que facilita a mobilização imediata de recursos e a solicitação de apoio federal. Isso permitirá que a resposta ao desastre seja mais célere e eficaz, minimizando o sofrimento da população afetada.
O tornado, que passou pela cidade acompanhado de chuvas intensas, granizo e ventos extremamente fortes, surpreendeu muitos moradores. As vítimas feridas foram imediatamente levadas para hospitais na cidade vizinha de Laranjeiras do Sul, e um hospital de campanha foi instalado em Rio Bonito do Iguaçu para atender a alta demanda. O Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar) classificou o tornado como F3, o que sugere que os ventos poderiam ter superado os 250 km/h em várias áreas da cidade.
As consequências dessa tragédia ainda estão sendo avaliadas, mas os esforços de recuperação e apoio à população começaram a ser implementados rapidamente, demonstrando a urgência e a gravidade da situação.
