O incidente, investigado pela coluna Na Mira, indicou que membros da torcida organizada palmeirense Mancha Alviverde teriam rastreado e interceptado os cruzeirenses da organizada Máfia Azul, resultando em uma emboscada violenta. Os cruzeirenses foram despidos, feridos e atacados verbalmente com palavras ofensivas e ameaçadoras por parte dos agressores palmeirenses.
Em meio à saraivada de insultos, um dos agressores proferia ofensas duras, identificando-se como membro da Mancha Verde do Palmeiras. Os vídeos, que viralizaram nas redes sociais, mostram claramente a brutalidade e desproporção da violência, com cruzeirenses vulneráveis sendo atacados por agressores sem piedade.
Infelizmente, o confronto entre as torcidas resultou em uma fatalidade e 12 feridos, segundo autoridades locais. O incidente ocorreu quando os torcedores do Cruzeiro retornavam de ônibus de Curitiba, onde o time mineiro havia enfrentado o Athletico Paranaense no dia anterior e sofrido uma derrota por 3 a 0. O clima de animosidade entre as torcidas culminou na tragédia, com um ônibus dos cruzeirenses sendo depredado e incendiado.
A rodovia Fernão Dias precisou ser inteiramente bloqueada para o atendimento às vítimas, causando um congestionamento de 1 km no sentido Belo Horizonte. A concessionária Arteris, responsável pela administração da rodovia, coordenou os esforços de resgate e assistência aos feridos, em meio à comoção e revolta geradas pelo trágico episódio de violência entre torcidas rivais.